sábado, 25 de maio de 2013

Moção de apoio do coletivo de greve de Ourinhos a greve dos estudantes de Rio Claro.

A mobilização entra em mais um momento decisivo do movimento, a reitoria e as diretorias aumentam a pressão sobre os campi em greve, enquanto outros ainda continuam paralisando e realizando discussões e assembléias. É neste momento importante, onde a reitoria começa a abrir o diálogo que a pressão dos estudantes deve aumentar.
Com as mobilizações dos funcionários e dos professores o movimento ganha força contra as políticas autoritárias da reitoria, está que é palco político de partidos para garantir cargos no governo, é neste momento que ganhamos força também contra as políticas de cotas do PIMESP que o governo vem tentando implantar, além de exigir melhores condições de permanência estudantil e uma plena democracia na universidade já!
E com mais de 37 dias das greves das Unesps o movimento ganha mais força com a adesão do campus de Rio Claro, quem vem para somar forças na pressão das negociações com a reitoria e nas reivindicações de todo corpo da Unesp que está unificada segundo o Fórum das VI, mostrando que a luta é de todos.
Por isso o Coletivo de greve de Ourinhos reitera o apoio a luta dos trabalhadores e docentes da Unesp e damos TOTAL APOIO aos camaradas de Rio Claro que estão juntos no BASTA a precarização da educação, ao autoritarismo e por uma  Universidade gratuita e de qualidade a todos.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

GREVE EM RIO CLARO!

Após uma assembleia realizada na noite de quinta-feira (23), os estudantes da Unesp de Rio Claro decidiram entrar em greve ontem. De maneira pacífica e organizada, eles ocuparam o bloco do Instituto de Biociências do campus. Membros do comando de greve tentam pressionar o governo paulista a investir mais na formação dos docentes e na qualidade do ensino, entre outras pautas. Mais de 450 universitários participaram da assembleia. A paralisação atingiu pelo menos os campi de Ourinhos, Marília e Assis. A paralisação atingiu essas cidades, conforme informações do Movimento Estudantil da Unesp local. Eles também pedem melhorias no Restaurante Universitário (R.U.), ampliação da Moradia Estudantil, através da construção de outros blocos, além da ampliação das bolsas de auxílio socioeconômico. As reivindicações são no âmbito municipal e estadual, alegam os grevistas. O movimento também protesta contra o Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista): “Ninguém aqui é contra as cotas, afinal todos têm direito a educação. Mas discordamos do modelo proposto pelo Estado”, disse uma estudante que não se identificou.

Moção de Registro


Moção de apoio aos estudantes das UNESP de Ourinhos, Marília, Assis e todos solidarizaram com as nossas lutas.
Nós estudantes da FCAVR (UNESP Campus Experimental de Registro) dos cursos de Agronomia e Engenharia da Pesca, deliberamos em assembleia geral realizada no dia 9 de maio de 2013 e por ampla maioria de votos, manifestar total apoio aos companheiros que estão em luta por uma universidade pública gratuita e democrática, de qualidade e a serviço do povo. Apoiamos em especial Ourinhos, Marília e Assis que já se encontram em greve e aos que cogitam a ideia de compor futuramente ou realizar paralisações e debates em seus respectivos Campi. Entendemos que a luta pela permanência estudantil, contra o PIMESP e a precarização da educação é uma pauta comum entre todos os Campi da UNESP e demais universidades do estado de São Paulo, portanto, viemos por meio desse manifestar nossa solidariedade e exigir o cumprimento das pautas e reivindicações de cada Campus imediatamente.
 A universidade pública vem se deteriorando e os frequentes ataques as condições de permanência estudantil forçam os poucos estudantes que conseguem passar pelo filtro social e elitista imposto pelo vestibular a abandonar seus cursos devido a dificuldade de se manter dentro da universidade. Sendo este um segundo filtro social que os obriga a desistir dos estudos por não terem condições de garantir o pagamento da própria alimentação, moradia e outros recursos necessários para sobrevivência. 
Nos últimos anos novos cursos foram criados em campus espalhados pelo Estado, através da lógica em que o governo juntamente com a reitoria da UNESP possam expandir vagas para lugares em que antes não havia uma universidade local ou próxima. Porém essa expansão tem sido feita sem qualquer cuidado, sem estudos específicos da região, das proximidades e das necessidades das populações ao redor, além de ser aplicado num formato totalmente precarizado que cria universidades de segunda linha ao mesmo tempo que não garante permanência aos estudantes. Esse caso se repete em nosso Campus, onde em março desse ano iniciou-se o curso de Engenharia de Pesca sem um quadro completo de docentes contratados, nem estrutura de laboratórios e acervo bibliográfico condizentes, além de outros problemas comuns a outros Campi da UNESP, listando-se  novamente a ausência de R.U,  moradia estudantil e a falta e atraso de bolsas de auxílio.
Além da precarização e abandono das universidades estaduais, o Governo do Estado apresenta um atestado de falência do ensino público básico e médio, transferindo a consequência desta falta de qualidade aos estudantes através do PIMESP (Programa de inclusão com mérito no ensino superior público paulista), um programa de caráter racista, segregacionista e precarizante que reforça a elitização educacional existente dentro da nossa universidade, tornando ainda mais burocrática e dificultosa a entrada dos filhos da classe trabalhadora.
 Por esses e outros motivos que nós do Movimento Estudantil da FCAVR/Registro acreditamos na luta contra a falência do sistema de ensino público de base e da precarização da Universidade pública, bem como na luta por melhores condições de permanência estudantil, repúdio ao PIMESP e por apoio a greve dos professores da rede pública estadual. Reivindicamos o cumprimento imediato do compromisso da Reitoria da UNESP e do Governo do Estado de garantir condições dignas de permanência estudantil e demais pautas colocadas pelo movimento.
Além disso, estamos comprometidos a trazer o debate para nossa realidade visando reforçar a necessidade de expandi-lo ao nível estadual e nacional de forma a agregar o maior número de estudantes, docentes e técnicos administrativos que compreendem a necessidade de uma reforma educacional que atenda as reais necessidades da classe trabalhadora e da sociedade.
Registro, 23 de maio de 2013.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Posição dos contrários a greve


Notíci


Estudantes da Unesp Ourinhos se posicionam contra greve

Carta de posicionamento dos alunos contra a greve foi assinada por 35 pessoas
Manoel Vinícius da Mata Souza é um dos estudantes que se posiciona contra a greve da Unesp em Ourinhos
A Unesp Ourinhos está em greve desde o dia 17 de abril. Apesar da paralisação das atividades ter sido votada em uma assembleia com a presença de 120 alunos da instituição no mesmo dia, alguns estudantes têm se mostrado contrário à greve.
O grupo contrário à greve, formado por cerca de 35 alunos, elaborou uma carta na qual explica porque tomaram esse posicionamento cerca de um mês depois do início das paralisações das atividades, como aulas e pesquisas.
De acordo com Manoel Vinícius da Mata Souza, formando do curso de Geografia, existe um embate dentro da Unesp Ourinhos. “Temos um endeusamento de uma greve e não é bem assim que funciona. Existe um grupo de pessoas no campus de Ourinhos que são contrários a greve a ‘n’ motivos. Alguns motivos podem até parecer particulares, mas não são. Justamente porque a maior reivindicação dos contrários à greve é o fato dela não ter sido planejada”, explicou.
De acordo com ele, foi chamada uma assembleia de estudantes, onde cerca de 110 estudantes compareceram, uma maioria levantou a mão a favor de uma greve. No entanto, a Unesp Ourinhos tem hoje cerca de 290 alunos.
“Não existe uma contagem, apenas um contraste visual, então mais ou menos um 90 alunos foram a favor da greve. Atualmente, desses 90, talvez 30 ou 40 participem efetivamente das assembleias da greve”, afirmou.
Para ele, faltou mais discussões antes de que a greve fosse finalmente definida. “O fato de uma greve ser uma medida que traz prejuízos para todo mundo deveria fazer com que ela teria que ser consultada toda a comunidade acadêmica, toda a Unesp Ourinhos, ou pelo menos a metade dela, e isso não ocorreu.
Manoel disse que muitas pessoas estão sofrendo muito com os prejuízos da greve, como os próprios formandos, pessoas que tem mestrados e trabalhos encaminhados e estão esperando o diploma.
“Nosso posicionamento não é contrário às reivindicações feitas pelos grevistas, em relação às bolsas, permanência estudantil ou melhoria da educação no estado de São Paulo. Mas somos contrários à situação de greve, que é cansativa e complicada. Se ela tem alguns ganhos, também tem alguns prejuízos que a longo prazo são muito consideráveis”, opinou.
Mesmo tendo voz nas assembleias que são realizadas, para ele os contrários a greve não consegue fazer valer sua opinião. “É como se nosso posicionamento de ser contrário a greve fosse também o de ser contra o ideal de uma educação e de uma universidade melhor”.
O grupo ainda questiona a legitimidade da greve. “A greve não é legítima porque, embora tenha sido realizada a assembleia, ela não teve quem a presidisse, já que não existe um corpo de centro acadêmico formado, e nem uma ata”, disse. Ainda segundo Manoel, algumas medidas jurídicas estão sendo tomadas por parte dos alunos que não querem que a greve continue.

O outro lado
Em nota enviada ao Jornal Diário, o comando de greve da Unesp Ourinhos afirmou que as assembleias são os órgãos supremos de discussão e decisão dos estudantes.
“Devemos lembrar que na assembleia do dia 17 de abril mais de 120 estudantes estavam presentes para discutir a questão da greve, sendo que 112 desses votaram a favor da greve. É importante lembrar que, antes disso, aconteceram inúmeras assembleias para discutir essas questões de precarização até culminar nesta que chamou a greve. Apesar de muitos não estarem presentes diariamente na ocupação, há apoio dessas pessoas, principalmente nas assembleias, para sempre construirmos os próximos passos da mobilização. Deste modo, quem é contra ou a favor da greve, ou quem mudou de opinião, tem este espaço no campus ocupado para expor seus pontos de vista e suas propostas que serão discutidas e decididas por todos os presentes. Quem não comparece nas assembleias sente-se contemplado nas deliberações.
Devemos apontar que a luta não está isolada, temos três campi em greve e inúmeros paralisados, além dos milhares de estudantes que tem lotado as assembleias por todo o estado. Também devemos pontuar que somos contrários a burocracia e que o diálogo entre os estudantes é o melhor meio para contemplar a ideia de todos, assim não há a necessidade de protocolar cartas nos conselhos e na ouvidoria da UNESP.
Portanto, ressalvamos a importância da presença de todos os alunos da Unesp nestes espaços. E se houve uma greve é por que todos os meios já foram tentados e os estudantes estão insatisfeitos com o descaso. Por isso, pensamos coletivamente, assim somos mais fortes, inclusive na luta pela precarização da educação e pelo projeto de sociedade estimulado pelos atuais governos e que vem se espalhando por todas as categorias dentro da universidade. Tanto que os funcionários da Unesp paralisarão na próxima sexta-feira, dia 24 de maio, e os professores do campus de Marília, contra a proposta de aumento de 5% oferecido pelos reitores da Unesp, Usp e Unicamp, mostrando mais uma vez que é a união que faz a força e que a luta se mostra cada vez mais necessária”.

**Só gostaríamos de esclarecer que o Centro acadêmico não necessita de corpo para presidir as assembleias, já que essas, segundo estatuto, são supremas, é o órgão máximo de deliberação, sendo que qualquer aluno pode convocar uma.

Pauta de reivindição do Forum das seis

http://www.sintunesp.org.br/forum6/Pauta_Unificada_2013.pdf

NEGOCIA JÁ!

A mobilização estadual só cresce, com trabalhadores e professores se somando ao movimento desencadeado pelo movimento estudantil. Enquanto isso, o reitor está em férias e a reitoria resiste em negociar, fazendo várias propostas diferentes, e querendo cozinhar o movimento em banho-maria e tentando nos confundir.

Não aceitamos mais enrolação! O Comando Estadual de Mobilização Estudantil da UNESP EXIGE que a reitoria negocie amanhã às 15hs com os estudantes, conforme acordado no dia 17/05, com financiamento dos delegados e delegadas que negociarão. Ao mesmo tempo, chamamos uma concentração às 10hs, nas catracas no metrô Anhagabaú. 

Reforçamos o chamado à greve geral, mobilizações e ocupações de direção. 

NÃO PASSARÃO!!!

Cotas SIM, PIMESP NÃO!!!

POR PERMANÊNCIA ESTUDANTIL PLENA E JÁ!!!

ABAIXO À REPRESSÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE!!!

Comissão Estadual de Mobilização

Em Marília

Por contraste, em Assembleia Geral realizada hoje, os estudantes da UNESP-Marília deliberaram pela continuação da greve e da ocupação da direção!

Cotas SIM! PIMESP NÃO!! Democracia na Universidade!! Por Permanência Estudantil Plena Já!!! 

Pra acabar com a precarização, Greve Geral, Greve Geral na Educação!!!

terça-feira, 21 de maio de 2013

CARTA DE APOIO A LUTA DOS TRABALHADORXS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DA UNESP


A mais de um mês das greves, ocupações e paralisações dxs estudantes da Unesp contra a precarização da educação em todas as suas instâncias, principalmente no que diz respeito ao acesso da classe trabalhadora na universidade, que há anos vem sendo afastada deste espaço cada vez mais, através dos processos de elitização concretizados no vestibular, que filtra os estudantes de escola pública e atualmente com o ataque do PIMESP afastando não só os estudantes precarizados na escola pública, mas também os mais prejudicados historicamente e socialmente como os pretos e indígenas.
Vemos a luta se espalhando pelos setores da universidade, atingindo não só xs estudantes, mas também docentes e trabalhadorxs técnicos e administrativos, que quando não terceirizadxs sofrem com os baixos salários e com o descaso da reitoria e do CRUESP que não valorizam sua classe, vide a proposta de aumento de pouco mais de 5% que não consegue suprir nem a inflação deste último ano. Devemos lembrar que xs mesmxs sofrem com a falta de voz e decisão dentro dos órgãos colegiados desta universidade afirmando novamente a falta de democracia nesta instituição que se autointitula livre, democrática e de qualidade, mas como, se a maioria de todo corpo acadêmico está subordinada a casta de professores que ignoram as necessidades da maioria?
Como, se estas castas estão protegidas por um estatuto autoritário que faz e desfaz dos estudantes e trabalhadores desta universidade?
Os estudantes já disseram BASTA!
E as mobilizações agora se espalham e por meio desta carta O COLETIVO DE GREVE DA UNESP OURINHOS dá total apoio a luta dxs servidorxs técnicos e administrativos que paralisarão no próximo dia 24/05. Unamos nossas pautas contra o autoritarismo desta universidade e a favor de condições de trabalho e ensino melhores para todos, e não só para a elite burguesa desta sociedade, mas principalmente axs milhões de trabalhadorxs que sustentam esta instituição!

CONTRA AS POLÍTICAS DE EXCLUSÃO E ELITIZAÇÃO!
CONTRA O SUCATEAMENTO E DESCASO AXS TRABALHADORXS E ESTUDANTXS!
POR MAIOR DEMOCRACIA NA UNIVERSIDADE!
CONTRA O PROJETO DE SOCIEDADE QUE ESTES GOVERNOS VEM APRESENTANDO!

FORÇA CAMARADAS!

Coletivo de greve – Unesp Ourinhos

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Assembléia 20/05


 A Assembleia ocorreu no dia 20 de maio de 2013 e teve seu início às 19h39min, seguindo o estatuto do Centro acadêmico da UNESP Ourinhos para legitimar o espaço.
Contou com a presença de 80 estudantes que assinaram a lista de presença e foram discutidas as seguintes pautas, deliberando algumas ações:



A Assembleia ocorreu no dia 20 de maio de 2013 e teve seu início às 19h39min, seguindo o estatuto do Centro acadêmico da UNESP Ourinhos para legitimar o espaço.
Contou com a presença de 80 estudantes que assinaram a lista de presença e foram discutidas as seguintes pautas, deliberando algumas ações:
Pautas:
·       Informes (ato, negociação, mobilização estadual);
·       Eleições de representantes para negociação;
(Patricia, Zaca, Lidi, Jacaré,Yume, Carol e Rufus)
·       Semestre letivo/calendário de aulas;
Propostas:

(Alice) Formar uma comissão para avaliar e levantar dados sobre a situação dos professores substitutos e conferencistas; chamar hoje uma assembleia (seguindo o estatuto) com indicativo de volta às aulas para situações emergenciais (disciplinas dos professores substitutos, conferencistas e para os formandos). NÃO APROVADA POR CONTRASTE VISUAL.
(Larissa/Roça) Manter as comissões designadas para a avaliação do caso dos professores substitutos e conferencistas (E NÃO OS ALUNOS FORMANDOS). Solicitar esclarecimento do Conselho, como já apontado pela Profa Andrea. A partir disto dar os informes durante na próxima assembléia (segunda-feira). APROVADA POR CONTRASTE VISUAL


(Carol) Colocar na pauta de reivindicação unificada a contratação dos professores para reposição de aula e garantia do transporte para alunos de outras cidades. APROVADA POR CONTRASTE VISUAL

·       Ocupação do Bloco A.
Propostas:
Ocupação da Direção durante o dia de negociação (quinta-feira). NÃO APROVADO POR CONTRASTE VISUAL

A assembleia contou com muitos estudantes e avaliamos isso como muito positivo, pois os mesmos expuseram suas opiniões e construímos juntos os próximos passos da luta, além de fortalecermos a nossa ocupação aqui. Depois de hoje entendemos que o movimento está forte, os estudantes estão coerentes entre si, principalmente neste momento tão importante nas mobilizações.
Parabenizamos os estudantes da Unesp Ourinhos pela nossa organização e posição concreta perante todo o cenário. Parabéns galera!

Cronograma de Atividades da Greve 21 a 24/05

Terça-feira – 21/05
10:00 – 12:00 - Estudo sobre o Estatuto da UNESP
14:00-16:00 - Grupo de Debates sobre o FORUM das 6.
20:00- 22:0 - 0 Cine Greve (Morte e Vida Severina)

Quarta-feira – 22/05
10:00 – 12:00 - Grupo de Debates sobre UNE e ANEL
14:30-17:00 - Grupo de Debates sobre Proudhon
17:30 – 19:00 - Ocupabol/ Taco
19:30-20:30 - Cine Greve (Cortina de Fumaça)

Quinta-feira – 23/05
10:00-12:00 - Grupo de Debates sobre o movimento Negro no Brasil
14:00:16:00 - Oficina de Teatro (Teatro do Oprimido)
19:30-21:00 - Discussões Geografia do Trabalho (CEGET)

Sexta-feira 24/05
10:00-12:00 - Introdução à Ritmos e Danças Orientais

Tarde e Noite de sexta, sábado e domingo a definir

domingo, 19 de maio de 2013

Atividades do dia 20/05/2013

14h - Balanço Geral. Sobre a Plenária Estadual e o Ato na REItoria dia 17/05, também será discutida a primeira reunião na REItoria realizada no mesmo dia

19h - Assembléia Geral dos Estudantes

Compareçam!!

ps: Amanhã soltaremos as outras atividades do resto da semana!

MOÇÃO DE APOIO DA MORADIA DE RIO CLARO


Nós estudantes organizados da Moradia Estudantil de Rio Claro, após deliberado em assembléia no dia 06/05/2013 às 23h30, viemos através deste demonstrar todo apoio à greve dos estudantes em: Marília, Ourinhos, Assis e Araraquara.
Por reconhecermos que a luta de cada campi não está indissociada a nossa luta; por uma universidade mais igualitária, não excludente e de qualidade, através das reivindicações:
  • À favor das cotas mas CONTRA o PIMESP, que não passa de uma proposta segregacionista e excludente do governo do Estado de SP, que vai totalmente de fronte ao que pensamos ser fundamentais para a criação de uma universidade PÚBLICA, GRATUITA e de QUALIDADE.
  • Pelo aumento da moradia estudantil e a construção da mesma (no caso de Ourinhos) pois sabemos que ter moradia é o mínimo que todo estudante deve ter para se permanecer estudante, somos contra a aumento de “bolsas auxílio aluguel” por não auxiliar nada mediante ao valor medíocre deste auxílio e aos altos preços imobiliários, sem contar que nosso ideal é que aumente o número de moradias estudantis que são materiais concretos onde ninguém a tira de nós e aumente a quantidade e valor (para um salário mínimo com reajuste conforme a inflação) das BAAE I, por considerarmos que estes itens são fundamentais/necessários para a permanência do estudante.
  • Contra a estrutura de poder vigente na UNESP, com os pesos de 70% para docente, 15% funcionários e 15% discentes, onde defendemos a paridade.
  • Contra a precarização do ensino que históricamente vem acontecendo com os descasos aos eixos do tripé: Ensino e Extensão; onde é dada importância somente ao produtivismo. Ataques da reitoria quanto à contratação de professores, recorrendo a contratação de bolsistas para suprir vaga de docente.
  • Contra as sindicâncias em Araraquara, onde estudantes foram injustamente abordados em SUAS casas, isto é, em suas privacidades, ao fazerem sexo. O que achamos ser um absurdo a burocracia se envolver na intimidade de cada um e ainda mais sindicar os envolvidos, o que ninguém faz nas casas dos burocratas. Tirar os estudantes da universidade e persegui-los excluindo-os das bolsas de permanência estudantil por fazerem sexo? Afronta total, como se ninguém fizesse sexo.
Em particular, em Ourinhos por ser um campus experimental sua luta é totalmente válida e necessita do apoio de todas as universidades, pois sozinhos dificilmente terão voz. Não podem ser deixados de lado por ser um campus experimental, necessitam também que haja políticas de permanência estudantil e um ensino não precarizado.
Enfim, apoiamos todas as demandas de cada campi e consideramos suas estratégias de lutas totalmente válidas e coerente, como diz Rosa Luxemburgo:
“Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.





Direção de Moradia de Rio Claro, 18 de maio de 2013.