sábado, 11 de maio de 2013

RESUMO DA ASSEMBLEIA DE 09/05


A assembleia do dia 9 de maio de 2013, marcada com horário inicial às 19:00, teve seu inicio às 19:30 seguindo os estatuto que pede uma espera de meia hora (30 minutos) caso não tenha o quórum mínimo. Sua pautas iniciais eram:
·         Informes do CEEUF;
·         Ato na reitoria dia 10/5 e dia 17/5;
·         Escolha dos representantes discentes do Conselho Diretor.

INFORMES DO
CEEUF (4/5 e 5/5)
O conselho de entidades contou com a presença de 32 entidades de 13 campis e, também, representantes do DCE da USP e do IFCH da UNICAMP. O final de semana foi marcado por intensas discussões a cerca de quatro eixos, “estrutura de poder”, “PIMESP”, “acesso e permanência estudantil” e “projeto de ensino”. Foram deliberadas a criação de duas comissões que perpassam todos os campi, a COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO ESTADUAL e a COMISSÃO ESTATUINTE. Foi deliberado, também, um ato estadual para acontecer no dia 17 de maio deste ano.
 Visto a emergência de mobilização e a unidade das problemáticas entre os campi, a comissão de mobilização estadual foi criada com o intuito de facilitar e unir a luta estadual dos estudantes, visto que o projeto de precarização da educação do governo estadual  é aplicado a todas instituições estaduais de ensino. A comissão estatuinte tem como objetivo pesquisar e discutir o estatuto da UNESP já que ele se apresenta com ideias retrogradas em nossa sociedade contemporânea, alem de ser o responsável por todas as políticas existentes na instituição cuja mesma estamos cobrando maiores políticas para os alunos que dependem dos programas de acesso e permanecia (Moradia, RU, Bolsas, etc.). é valido lembrar que foi deliberado no CEEUF dois representantes de cada campi na primeira comissão e um representante por campi da segunda comissão.

ATO NA REITORIA NOS DIA 10/5 E 17/5
                Segundo a deliberação do CEEUF a cerca do ato estadual, o campi de Ourinhos assim como os demais precisavam se organizar para viabilizar o transporte. Ainda durante o conselho de entidades foi apontada a necessidade de se construir outro ato, porém, este aconteceria antes do ato estadual (17/5). Essa necessidade foi notada  pelos campi que já estavam em greve (Marília, Assis e Ourinhos). No decorrer da organização do primeiro ato no dia 10, soubemos que a REITORIA havia proposto uma reunião com Marília, mudando assim, todo o rumo desta mobilização marcada para sexta feria dia 10, já que pretendíamos participar dessa reunião de negociação. Mais uma vez, de imprevisto, o Reitor cancelou a reunião com Marilia quando soube que os outros campi em greve estavam viabilizando sua participação. É valido lembrar que recebemos esse informe minutos antes da assembleia que aqui estamos descrevendo. Todos esses “encontros e desencontros”  fizeram-nos focar em apenas um ato na REITORIA, o do dia 17. Foi então deliberada comissões responsáveis por buscar o financiamento para a locação do ônibus. Foi tirado, também, quais seriam os caminhos para buscar esse financiamento, sendo eles: negociação com vereadores/partidos/sindicatos, ajuda do professores e pedágio.

ESCOLHA DOS REPRESENTANTES DISCENTES PARA O CONSELHO DIRETOR
Tivemos três candidatos: Carolina Britto, Bruno Martelato e Renato Marques.  A plenária votou por unanimidade que os três seriam os representantes. Devido a estrutura de poder existente nesses conselhos de 70-15-15 (professor-funcionario-aluno) ficou decidido que os três se reuniram para ver quais ocupariam o posto de titular e suplente.

PROPOSTAS ADICIONAIS
                Nesta mesma assembleia foi outorgada pela plenária a inclusão de propostas, são elas:
·         Ato conjunto com a APEOESP subsede de Ourinhos no dia 13/5 às 9:00.
·         Ocupação do Bloco A para a próxima semana, com Assembleia com indicativo para a segunda-feira.
·         - Ocupação do Bloco A: manter o ato na REItoria no dia 17/05 e caso não haja negociação que haja uma Assembleia com indicativo de ocupação do bloco A na segunda dia 20/05
Foi apresentada a proposta de fazer um ato conjunto com a APEOESP na cidade, a defesa da proposta indicou que por serem a mesma luta (a precarização do ensino publico do estado de São Paulo) deveríamos nos unir ao sindicato dos professores da rede neste ato. Foi incluso na proposta a participação da Batucada Resistência no ato. A plenária votou por unanimidade favorável a proposta.
Devido a falta de comprometimento e descaso da REITORIA que não responde nossas cartas e nem se posiciona para alunos ou direção executiva de nossa unidade, tendo em vista que estamos com 22 dias de greve e ocupação, foi discutido que seria melhor uma radicalização, a ocupação do Bloco Administrativo (BLOCO A). A plenária votou por fazer uma assembleia na segunda feira, após o ato na reitoria, com o indicativo de ocupação do bloco administrativo caso não haja negociação com a REITORIA.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Um relato

Galera
Estive hoje na paulista, na assembleia dos professores, creio que havia no maximo 5 mil professores, universitários, movimentos sociais e secundaristas.

O lugar virou um palco de guerra após o sindicato dar um GOLPE em toda maioria que votara a continuação da greve, e em diversos cortes nas falas da oposição ao sindicato. Não consigo explicar o que sinto ao ver fogo, policia agredindo os trabalhadores, sendo esses também trabalhadores, fodidos e explorados pelos grandes.
Depois da presidente da apeoesp BEBEL ter sido escoltada, enquanto seus ditos companheiros eram agredidos, os poucos que ainda tinha força pra gritar, após uma longa caminhada tentaram entrar no sindicato e foram impedidos por dezenas de policias. A greve dos professores acabou, com derrota e risadas do governo na cara da categoria!!! Por que??? por que esta greve não saiu da base!!!
Nós estudantes ainda temos força pra lutar contra essas políticas de sucateamento de toda a sociedade e contra a repressão dessa ditadura!!! NOSSA LUTA É DA BASE!!! E VAMOS NOVAMENTE NO DIA 17 FAZER BARULHO!


Gabriel Cunha

CHAMADO À MOBILIZAÇÃO ESTADUAL DIA 17 DE MAIO EM SP:




PLENÁRIA DE ESTUDANTES E PROFESSORES PELA MANHÃ NA FRENTE DO METRÔ ANHAGABAÚ

ATO EM FRENTE À REITORIA DA UNESP À TARDE!

POR PERMANÊNCIA ESTUDANTIL PLENA! CONTRA O PIMESP: POR COTAS DE VERDADE! DEMOCRATIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE: POR UMA ASSEMBLEIA UNIVERSITÁRIA QUE ACABE COM OS ESTATUTOS DA DITADURA!

 A situação nas estaduais paulistas chegou a um momento crítico. Enquanto na UNESP a reitoria vem pra cima de trabalhadores e estudantes especialmente, querendo impor o grave ataque neoliberal do PIMESP, na esteira de seu planejamento estratégico privatista exposto no documento do PDI; a USP está ocupada pela polícia há quase dois anos, e estudantes em luta contra o estado militar são tratados como bandidos de alta periculosidade, ao mesmo tempo em que políticos corruptos colarinho branco, como Maluf circulam nos salões da burguesia; na UNICAMP, o avanço da terceirização e precarização do trabalho chega a níveis alarmantes.

 Dizemos: Basta! Não aceitaremos mais um projeto de universidade de elite, sem políticas de permanências, para os pobres e filhos da classe trabalhadora que conseguem atravessar o filtro segregador do vestibular. Somos nós mesmos e nossos pais que sustentam esta universidade, foi o suor do povo que a construiu. Exigimos que o governo do estado de São Paulo e os reitores garantam políticas unificadas de permanência estudantil, afim de possibilitar que estudantes de baixa renda concluam seus cursos com tranquilidade, como forma de avançar na democratização da escola publica, levando em conta a história do Brasil e da formação do povo brasileiro.

 Dizemos: Basta! Não aceitaremos que nos empurrem goela abaixo um programa racista e discriminatório como o PIMESP, que sob um verniz de cotas, traz em seu bojo um grave ataque neoliberal e precarizador das relações de trabalho, ensino e estudo. Não passarão! Os estudantes desta universidade declaram-se partidários de cotas proporcionais ao total da população do estado. Queremos que as entidades e movimentos historicamente ligados a questão das cotas participem dos debates e das decisões.

 Exigimos que imediatamente se iniciem os procedimentos necessários para a instalação de uma Assembleia Universitária que modifique os estatutos da ditadura, e democratize as estruturas de poder, dando peso real decisório a categoria de trabalhadoras e trabalhadores e de estudantes. Não é admissível, sob nenhum ponto de vista, que uma universidade seja dirigida por castas privilegiadas --- que ironicamente se dizem partidários de cotas.

 Fazemos o chamado a todos os estudantes e entidades estudantis, professores, movimentos populares e organizações do povo, a comporem a PLENÁRIA ESTADUAL DE ESTUDANTES, PROFESSORES E MOVIMENTO SOCIAIS afim de avançarmos nas mudanças estruturais necessária para garantirmos um país justo.

Ourinhos, 5 de maio de 2013

Conselho de Entidades Estudantis da UNESP-FATEC

Rizoma, USP: Nota de apoio e solidariedade às mobilizações das UNESP



Sem sombra de dúvidas, a universidade se configura – e sempre se configurou na história – como um dos espaços de consolidação de privilégios e dominação das elites, e da acentuação de desigualdades em nossa sociedade,dando encaminhamento à divisão do trabalho nos mais diversos níveis:social, intelectual e braçal, racial,territorial e sexual.

O ambiente universitário que se encontra a partir dessas divisões e desigualdades é de extrema “homogeneidade”, sendo que esse processo de conservação da ordem estabelecida encontra apoio principalmente na barreira social que é o vestibular, um mecanismo que exclui milhares de estudantes por ano, e na insuficiência deliberada dos programas de permanência estudantil, que acaba por excluir aquelxs que passaram pelo primeiro filtro mas que ainda possuem a pressão econômica das despesas com moradia, alimentação e materiais, o que muitas vezes exige dessxs o acréscimo de uma jornada de trabalho/estágio como fonte de renda complementar. Não podemos deixar de pensar também nessa vivência acadêmica sem entender a soma concomitante dos problemas externos de ordem familiar, opressiva e pessoal.


Entendemos, portanto, as cotas (sociais e raciais), habitações e residencias estudantis, bolsas assistenciais de moradia, alimentação, iniciação científica, de apoio acadêmico e de estágio como essenciais à permanência estudantil dxs estudantes negrxs, indígenas e pobres, frente ao papel elitista, patriarcal e racista representado pela universidade no Brasil.

Por isso consideramos as mobilizações estudantis como as armas defensoras das conquistas obtidas ao longo de muitas lutas, sendo a ação direta (ocupações, atos, assembleias e greves) nosso principal trunfo combativo nos rumos e garantias de mais vitórias e ampliação de direitos que nos auxiliem na tomada da universidade e transformação de seu papel dentro de nossa sociedade.

Por isso, nós da Tendência Libertaria Autônoma RIZOMA, por meio desta nota declaramos nosso total apoio, solidariedade e confiança às lutas e resistências travadas por meio das greves e ocupações que se passam nos campi da UNESP. Compreendemos as semelhanças entre os problemas que enfrentamos na USP – a crescente ofensiva repressiva contra os movimentos sociais, exemplificada pelos processos administrativos e criminais movidos contra estudantes e trabalhadorxs, a estagnação da quantidade e valores das bolsas de assistência à permanência estudantil, para não citar a tentativa de nos enfiar goela abaixo um regime de apartheid disfarçado como política afirmativa ao povo negrx, representado pelo PIMESP – e as pautas do Movimento de Luta da UNESP. Além disso, vemos a opção por métodos combativos escolhidos e construídos horizontalmente junto a estudantes e trabalhadorxs como um objetivo a ser encabeçado por todos os movimentos que buscam a mudança radical da sociedade, não importando a categoria ou o local de luta.

Por meio de greve e ocupação já em três campus – Assis, Marília e Ourinhos – xs estudantes e trabalhadorxs reivindicam melhorias na permanência estudantil e posicionam-se contra o PIMESP (já aprovado pela burocracia universitária da UNESP: leia mais em https://rizoma.milharal.org/2013/04/29/unesp-aprova-o-pimesp/ ).

Acompanhe através do blog da UNESP de Marília todos os passos desta mobilização, bem como o detalhamento das pautas de reivindicação de cada campus em luta! http://greve-ocupacaounespmarilia2013.blogspot.com.br/

Salud compas!

Abraços de resistência,

Rizoma

quinta-feira, 9 de maio de 2013

OCUPA JÁ!

OCUPEM OS ESPAÇOS DA UNIVERSIDADE! PARTICIPEM DE UM DOS MAIORES ASCENSOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UNESP....
OS COMANDOS DE OCUPAÇÃO E GREVE DE MARÍLIA ESTÃO OCORRENDO AS 19 HORAS NA DIREÇÃO OCUPADA
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Carta a comunidade acadêmica
a UNESP de Franca teve 380 estudantes na assembleia e decidiram por paralisar no dia 14 de maio
a UNESP de Rio Preto teve 750 estudantes na assembleia e decidiram paralisar no dia 14 de maio e ocupar a Direção durante o dia de Paralisação
são Vicente esta com indicativo de Greve
UNICAMP-IFICH vai paralisar dia 14 de maio
UNESP- Araraquara teve 1000 estudantes e decidiu para paralisar dia 14 de maio e esta com indicativo de greve para a próxima assembleia.
Todas as UNESP vão parar na luta por permanência estudantil, contra o PIMESP e por democracia na universidade, incluindo a pauta unificada dos funcionário e professores proposto pelo Fórum das Seis.


De Clismênia nascimento

Informes de Franca e São José do Rio Preto

Pessoal,
O campus da Unesp de Franca, em assembleia realizada hoje com 380 pessoas, deliberou favoravelmente a PARALISAÇÃO estadual do dia 14/05. Na ata constam apenas 3 votos contrários. 
Dessa forma, nossa unidade dá um importantíssimo passo para SE inserir na mobilização estadual que vem se alastrando na UNESP em defesa da permanência estudantil e contra os projetos excludentes, meritocráticos e falaciosos do governo do estado de São Paulo. 
Eu, juntamente com o Kaique, fomos eleitos para representar a faculdade na comissão de mobilização estadual. Estou aberto a discutir a pauta com qualquer pessoa, sanar dúvidas, ouvir críticas e sugestões para avançar na nossa mobilização. Isso vale para os estudantes da Unesp Franca e de outras unidades.

UNESP FRANCA PRESENTE NA LUTA!

POLÍTICA DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL JÁ!

NÃO AO PIMESP!

VAMOS PARALISAR TODA A UNESP NO DIA 14!

BORGES
DIREITO-UNESP FRANCA
REPRESENTANTE DE FRANCA NA COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO ESTADUAL


Pessoal,

Resultados da Assembleia dos Alunos do IBILCE (câmpus de São José do Rio Preto).
Ainda não temos o número de alunos presentes. Acima de tudo, a marcação de presença foi sensacional! Independente de posicionamentos. Parto, agora, para os resultados.
Por votação decidimos que:

1) O câmpus de São José do Rio Preto NÃO entrará em greve;
2) O câmpus irá paralisar no dia 14/05, com a ocupação da Direção do câmpus (somente no dia da paralisação);
3) No dia 15/05 faremos o “come um, come dois”: os alunos que tiverem ticket do RU irão convidar um amigo para entrar e dividirá a comida com ele;
4) Iremos fazer um protesto na Av. Alberto Andaló, em frente à prefeitura, no dia 16/05, contra o PIMESP;
5) No dia 17/05, em São Paulo, haverá uma reunião dos alunos contra o PIMESP e um protesto. Enviaremos, sim, alunos para a manifestação!

REITOR RECUA!

Vejam só nosso excelentíssimo REItor recuou na negociação com o Campus de Marília, pois teve a informação de caravanas de outros campi iriam até a reitoria para tentar participar desta, mas o SAFADO não tem coragem de enfrentar os estudantes cara a cara!
NÃO TEM JEITO!!!
Além de tudo tirou férias do dia 13 a 24 de maio, ou seja, teremos nosso ato dia 17 e ele NÃO ESTARÁ LÁ!!!

Devemos começar a pensar em medidas mais DRÁSTICAS, pois não estamos brincado!!!

Compareçam no ato dia 17, na reitoria e vamos fazer barulho, vamos causar!!!

Moção de Apoio do Coletivo Quebrando Muros da UFPR!!!

O Coletivo Quebrando Muros vem através desta manifestar solidariedade @s estudant@s da ocupação do campus da Unesp de Araraquara, assim como gostaríamos de expressar solidariedade @s estudant@s em greve nas Unesp's de Marília, Ourinhos, Bauru e Assis.Sabemos que as condições de estudo são precárias, e a falta de assistência universitária contribui para a exclusão d@s filh@s da classe trabalhadora, funcionando como um segundo vestibular, na medida em que @s estudantes não conseguem se manter na universidade por falta de recursos financeiros. A organização dos estudantes é a única forma de fazer avançar a luta em prol de uma universidade pública, gratuita e de qualidade; exigindo melhores condições de ensino,bolsas, moradias universitárias, creche para as mães/alunas/funcionárias/professoras, e muitas outras demandas interna aos próprios estudantes. Assim como a ação coletiva e organizada d@s estudantes é a única forma de fazer recuar a repressão imposta pelo Estado.Nós do coletivo Quebrando Muros atuamos nas greves de 2011 e 2012 na Universidade Federal do Paraná, guiados por alguns princípios como ação direta, autogestão, federalismo,solidariedade classista, conseguimos intervir e ajudar na organização dos estudantes no qual o protagonismo da luta fosse dos mesmos. Organizados por local de estudo, conseguimos arrancar da burocracia algumas conquistas como creche para as mães da comunidade universitária, aumento na quantidade e o valor das bolsas, acessibilidade @scomp@s com algum tipo de deficiência,restaurante universitário em tempo integral (café, almoço e janta em todos os dias da semana), entre outras demandas.Em 2012, tocamos uma greve longa de 3 meses e ocupamos a reitoria por 19 dias. Foi a partir da ação direta dos estudantes e organização por local de estudo (na base) que conseguimos força para arrancar da burocracia todas estas conquistas. Com isso gostaríamos de dizer para @s comp@sem greve e que estão ocupando as reitorias que somente a luta e organização dos estudantes vai impor derrotas ao Estado, um dos responsáveis por aplicar a agenda política imposta pela classe dominante. Assim saudamos a luta d@s estudantes e manifestamos todo o nosso apoio,pois como dizem os zapatistas, “si tocan a uno, nos tocan a tod@s”.Arriba l@s que luchan!Coletivo Quebrando Muros, 09/05/13

ASSEMBLÉIA QUINTA 09/05 ÁS 19H

ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 09/05, ÀS 19H!!!!

PAUTAS:

- Informes CEEUF;
- Ato na REItoria dia 10/05 (sexta-feira) e 17/05;
- Escolha dos representantes discentes no Conselho Diretor;

Ressaltando que NO MESMO DIA, QUINTA-FEIRA, ÀS 9H da manhã, haverá uma reunião aberta com o coordenadores executivos e de curso.

COMPAREÇAM!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

MOÇÃO DE APOIO DO MOVAUT


Reportagem sobre as unesps

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/05/alunos-da-unesp-paralisam-atividades-no-centro-oeste-paulista.html

Alunos de quatro campus da Unesp do Centro-Oeste Paulista fazem várias reivindicações. Em Bauru, cerca de 300 estudantes fizeram uma paralisação nesta terça-feira (7). Já em Ourinhos, Marília eAssis, eles continuam em greve.
Com tambores, um grupo de alunos percorreu o campus da universidade emBauru para mobilizar aqueles que ainda estavam em sala de aula. Por todos os lados, cartazes alertavam sobre o movimento. Os professores evitaram comentar sobre o protesto dos estudantes.
Os alunos reivindicam a uma série de questões envolvendo a administração do campus e benefícios já concedidos aos alunos. As condições do restaurante universitário, o número de vagas disponíveis no alojamento e a falta de segurança estão entre as reclamações. A previsão é de que nesta quarta-feira (8), todas as atividades que foram suspensas ao longo do dia, como as aulas, sejam retomadas.
"A opção por Bauru agora é porque está sendo realizado um Fórum. E também porque o campus de Presidente Prudente e de Jaboticabal aderiram à paralisação. Então o objetivo é fazer uma coisa mais unificada, em solidariedade ao campus que já estão em greve”, informou a estudante de jornalismo, keytyane Medeiros. 
Apesar de reprovar o protesto, o presidente do campus de Bauru disse que algumas medidas já vêm sendo tomadas em relação às reivindicações estudantis. “Isso atrapalha porque o professor tem que reagendar a prova e atrapalha todo o andamento das atividades acadêmicas”, afirmou o presidente da Unespe de Bauru, Jair Manfrinato.
Em Marília, cerca de 600 estudantes de nove cursos aderiram ao movimento há quinze dias. Alguns deles continuam acampados no prédio da administração. Já em Ourinhos, 300 estudantes do curso de geografia participam do movimento grevista desde o dia 18 de abril.  Em Assis, cerca de 500 alunos dos cursos de graduação também estão em greve.
Apesar da suspensão das aulas, todos os serviços de atendimento à população e os centros de pesquisa funcionam normalmente. Diferentemente de Bauru, em Assis, Ourinhos e Marília, a paralisação continua por tempo indeterminado.
Alunos paralisaram atividades em Bauru nesta terça-feira (7) (Foto: Reprodução TV TEM)Alunos paralisaram atividades em Bauru nesta terça-feira (7) (Foto: Reprodução TV TEM)

Notícia sobre o CEEUF


Mais de 250 estudantes de universidades de todo o estado participam do CEEUF

Conselho de Entidades Estudantis da Unesp-Fatec foi realizado no sábado (4) e domingo (5) na Unesp Ourinhos
Estudantes reunidos na plenária final, que aconteceu durante todo o domingo (5) no auditório do campus da Unesp Ourinhos
Mais de 250 estudantes de diversos campi da Unesp (Universidade Estadual Paulista) participaram durante todo o final da semana, no sábado (4) e no domingo (5) do Conselho de Entidades Estudantis da Unesp-Fatec (CEEUF). O evento foi realizado no campus da Unesp Ourinhos e contou com a participação de universitários da Unesp de Franca, Rio Claro, Presidente Prudente, São Paulo, São Vicente, Ourinhos, Marília, Assis, Jaboticabal, Araraquara, Ilha Solteira, além de estudantes da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas), Fatec e da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana).
De acordo com Gabriel Cunha, um dos estudantes do curso de Geografia na Unesp Ourinhos, no sábado, aconteceu a primeira plenária oficial, onde todos os campi deram os seus informes para saber como estava mais ou menos a situação em cada um desse lugares. “Depois tivemos os grupos de discussão, sobre a Pimesp () e sobre as estruturas de poder dentro da Universidade. A partir dessas discussões, cada grupo tirou algumas propostas que depois foram levadas para a plenária final, que aconteceu durante todo o domingo, das 10 até às 20 horas”, explicou.
Segundo Gabriel, é importante salientar que o CEEUF foi o maior que já aconteceu nos últimos anos, inclusive com participação de outras universidades que não fazem parte do Conselho. “Isso só nos mostra que a mobilização está grande e que os estudantes estão realmente revoltados com as situações que estão enfrentando nas universidades. O mais importante é que esse encontro nos deu novas visões sobre medidas que teremos que tomar durante as próximas semanas para mobilizar o estado inteiro”, afirmou.
No Conselho, os estudantes definiram pautas de reivindicação sobre as estruturas de poder na universidade, questões sobre a permanência estudantil, além de definirem os seguintes encaminhamentos:  Quinzena Estadual de Mobilização, de 6 a 17 de maio, com debates sobre Acesso à Universidade e Permanência Estudantil, Estrutura de Poder e Projetos de Educação/PIMESP e ato unificado na Reitoria na sexta-feira, 17 de maio, unificando a luta pela educação com professores da rede municipal e estadual; Eleição de delegados para o Fórum das Seis, eleitos na C.E.M.; Criação de uma Comissão de Mobilização Estadual, com a finalidade de viajar pelos campi, desenvolver material sobre os eixos do Conselho e construir a Greve Geral: 2 delegados por campus, eleitos em assembléia geral; e Elaboração de um material (textos, panfletos, vídeos, etc.) unificado sobre as políticas de permanência nas universidades e o PIMESP.
Outras reivindicações são: fórum de Moradias, em Marília, dias 15 e 16 de junho; (Aprovada); redação de um Manual unificado para ingressantes (pronto até agosto); Plenária Estadual (secundaristas, universitários e movimentos sociais) no dia 17 de maio; Organização de debates sobre os projetos de reforma do currículo da educação básica; Chamado ao Congresso de Estudantes da UNESP-FATEC (CEUF) para o segundo semestre em vias de reorganizar o Diretório Central de Estudantes (DCE), proposta de local: Assis; proposta de data 13, 14 e 15 de setembro (aprovada);  Formação de uma Comissão responsável por recolher informações e elaborar materiais para impulsionar a campanha por uma Assembleia Estatuinte da UNESP (1 delegado por campus); Paralisação unificada, dia 14 de maio, terça; Organização nas unidades da discussão acerca da organização a nível nacional e estadual;  Elaboração de uma contraproposta ao PIMESP, levando em conta que somos favoráveis às cotas proporcionais, em conjunto com movimentos sociais que já discutem a questão das cotas, além de cursinhos populares, estudantes secundaristas e, a partir desse diálogo, construir o ato na Reitoria no dia 17;  Conselho de Entidades Estudantis da UNESP-FATEC, nos dias 14, 15 e 16 de junho, concomitantemente ao Fórum de Moradias, em Marília; Eleição de delegados para o Conselho Universitário (C.O.) no próximo CEEUF;  Moção de repúdio à repressão nas estaduais paulistas; e Moção de apoio à greve da UEG. 

Relatoria da Reunião virtual (08/05) Presentes: Marília, Ourinhos, Ilha Solteira, Franca e Araraquara


1) Informes
Franca: Semana de mobilização massiva, com planfetagem e cartazes, com passagem em salas de aula, hoje às 17h tem ato-debate com dois professores confirmados e amanhã assembleia geral, também às 17h, onde poderemos passar um posicionamento concreto. Há o indicativo de paralisação.
Ourinhos: Assembleia quinta-feira. A coordenação de curso está pressionando os estudantes, ainda que alguns professores deem apoio formal, já estão reorganizando o calendário oficial para o fim da greve.
Ilha solteira: A direção e a ADUNESP mostram apoio a uma paralisação de mais ou menos três dias, quarta, quinta e sexta. A assembleia será marcada para segunda ou terça, com o indicativo de paralisação.Três pró reitores irão ao campus, por isso acham importante mobilizar no dia 14, inclusive convidam outros campi para fortalecer por lá.
Marília: Assembleia geral ontem (com mais de 300 estudantes) votou a continuidade da greve e da ocupação. Existe a possibilidade de os trabalhadores retornarem ao trabalho ainda hoje ou amanhã... estão discutindo, mas a burocracia sindical e a direção estão pressionando para que não voltem. Sexta-feira tem ato unificado com os professores da rede e estudantes secundaristas.
Araraquara: A ocupação do campus de Araraquara deu-se a partir de um ato tirado em assembleia que ocorreu durante todo o dia 23/04, incluindo a entrada na congregação que ocorreria no mesmo dia. O motivo principal foi a expulsão de 6 estudantes do programa de moradia, por conta de uma sindicância ocorrida no ano de 2012. Nesse tempo de ocupação que já dura 15 dias, criou-se um coletivo de ocupação que ampliou a pauta de reinvidicaçoes, agregando questionamentos estruturais acerca dos projetos de educação. No dia 30/04, houve uma reunião com a direção em que foi apresentada uma carta de reinvidicações com relação a moradia, mas nessa reunião se evidenciou o total descaso da direção com relação a nossas pautas, com um discurso totalmente burocrático, não atendendo de imediato nenhuma de nossas demandas. Uma das reinvidicações foi uma audiência pública que aconteceu hoje às 9h na sala da congregação, pois se recusaram a vir a público, de fato. Nessa reunião a direçao se recusou a se posicionar quanto às suas politicas de permanência estudantil como um todo e sempre individualizando os casos e se esquivando dessa responsabilidade. O que foi tirado de concreto dessa audiencia foi o compromisso da direçao de enviar a reitoria nossa pauta de reinvidicaçoes e o envio de eletrodomesticos para uma casa da moradia.
1) Atos (10/05)
Surgiu a proposta de antecipar o ato na reitoria para o dia 10, pois os campi em greve entendem que seu tempo político é mais dinâmico e seria preciso agilizar as pressões, mas as localidades avaliam que não será viável. A saída é se fortalecer em suas próprias bases, organizando atos na cidade, em unidade com os professores da rede em greve e estudantes secundaristas. Também é central que se organizem atividades que arrecadem fundos para a construção massiva do ato na reitoria do dia 17.

2) Paralisação unificada (14/05)
A paralisação unificada foi uma deliberação do Conselho de Entidades Estudantis (CEEUF), nos dias 4 e 5, em Ourinhos. Nesse sentido, se faz necessário que as entidades estudantis e comandos construam essa paralisação em seus campus. Com relação aos campi em greve, indicamos a importância de realizar atividades que demarquem posição e impulsionem a paralisação dos demais campi, fazendo o chamado da greve estadual.

3) Ato na Reitoria (17/05)
Será um importante elemento de pressão direta à reitoria. É preciso que todos os campi voltem suas forças na construção desse ato. Indicamos que o ato aconteça após a Plenária, pois o inverso seria desgastante e menos qualitativo. Voltará a ser discutido na próxima reunião.

Próxima reunião: Sexta-feira, às 17h.

E em São Vicente

Informes de S. Vicente:
Paralisação por unanimidade no dia 14, 80 presentes na assembleia
Eles tiraram comissões p as atividades, discussões, ética e logística.
Tiraram como demanda do campus, ru, moradia, ampliacão da estrutura.
No dia 14 haverá outra assembleia onde será votada GREVE ou não!

É isso aí companheiros!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Apoio da ANEL

A ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes –livre) declara seu total apoio a luta dos estudantes da UNESP por

assistência estudantil e contra a aprovação do PIMESP no conselho universitário da UNESP.

A mobilização dos estudantes da UNESP coloca em evidencia a necessidade de mais políticas para assistência e
permanência estudantil, denunciando o corte das bolsas de assistência, a falta de vagas para moradias em vários
campi, a aprovação do PIMESP em um conselho universitário convocado as pressas e sem respeitar o tempo de debate nas unidades, além de exigir o aumento do valor das bolsas, a construção de moradias e restaurantes universitários, entre outras pautas.

O desmonte das universidades públicas através dos ataques a qualidade do ensino, como o ensino à distância e
diplomas de formação continuada, da privatização das pesquisas, através de fundações privadas de fomento são os pilares da aplicação dos projetos dos governos federal e estadual para a educação publica no país e tem sua expressão mais evidente na aguda elitização das universidades do estado de São Paulo.

Nesse sentido, os poucos estudantes que conseguem passar no filtro social imposto para o acesso as universidades que é o vestibular ainda tem que enfrentar o desafio de conseguir se manter dentro da universidade. Na maior parte dos casos, os alunos de baixa renda são obrigados a abandonar os estudos por não conseguirem garantir o pagamento de moradia, alimentação e outros recursos necessários para o estudo!

O orçamento das três estaduais paulistas vem aumentando no ultimo período, acompanhando a taxa de crescimento do consumo, no entanto, quase nada foi repassado aos estudantes através da construção de infra-estrutura de qualidade e assistência estudantil. Dessa forma, o governo segue impedindo que os estudantes de baixa renda continuem seus estudos.

Contra essa política elitista que prevalece entre os dirigentes da universidade e o governador Alckimin nos somamos aos estudantes da UNESP com toda a solidariedade à sua luta e chamamos as demais entidades do movimento estudantil e social a assinarem essa moção e a se somarem as demais iniciativas da greve!

MOÇÃO DE APOIO


UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
CÂMPUS DE OURINHOS


O Conselho Diretor do Câmpus de Ourinhos, em sua 39ª sessão
ordinária realizada em 18 de abril de 2013 com a presença dos
conselheiros e de 89 % dos docentes do curso de Geografia, deliberou por
unanimidade de votos pela aprovação da  MOÇÃO DE APOIO às
manifestações dos discentes do Câmpus de Ourinhos  acerca do atraso no
pagamento das Bolsas de Apoio Acadêmico e Extensão I e II e auxílios
aluguel pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária e na divulgação do
resultado dos projetos e pagamento das bolsas do Núcleo de Ensino pela
Pró-Reitoria de Graduação.
Este Conselho também manifesta discordância  quanto  à  redução do
período de vigência das bolsas dos projetos de extensão universitária
(BAAE-II) de dez para nove meses e concorda com a reivindicação do
aumento da vigência das bolsas de apoio acadêmico e extensão e do
Núcleo de Ensino para doze meses. Ademais,  pede à  Pró-Reitoria de
Extensão Universitária maior transparência na constituição da Comissão
de Especialistas e na avaliação dos projetos de extensão  para que estas
sejam fundamentadas em critérios coerentes, claros e objetivos, visto que
vários projetos de extensão  universitária  de comprovada atuação  com a
comunidade não receberam bolsas nem recursos financeiros.
Ourinhos, 19 de abril de 2013.
Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias
Coordenadora Executiva

domingo, 5 de maio de 2013

Resoluções CEEF 2013


CONSELHO DE ENTIDADES ESTUDANTIS DA UNESP-FATEC
4 e 5 de maio de 2013, Ourinhos
ENCAMINHAMENTOS:
- Quinzena Estadual de Mobilização, de 6 a 17 de maio, com debates sobre
Acesso à Universidade e Permanência Estudantil, Estrutura de Poder e
Projetos de Educação/PIMESP e ato unificado na Reitoria na sexta-feira, 17 de
maio, unificando a luta pela educação com professores da rede municipal e
estadual; APROVADA
- Eleição de delegados para o Fórum das Seis, eleitos na C.E.M.;
- Criação de uma Comissão de Mobilização Estadual, com a finalidade de viajar
pelos campi, desenvolver material sobre os eixos do Conselho e construir a
Greve Geral: 2 delegados por campus, eleitos em assembléia geral;
APROVADA (comunicação via email)
- Elaboração de um material (textos, panfletos, vídeos, etc.) unificado sobre as
políticas de permanência nas universidades e o PIMESP; APROVADA
- Fórum de Moradias, em Marília, dias 15 e 16 de junho; APROVADA
- Redação de um Manual unificado para ingressantes (pronto até agosto);
APROVADA
- Plenária Estadual (secundaristas, universitários e movimentos sociais) no dia
17 de maio; APROVADA
- Organizar debates sobre os projetos de reforma do currículo da educação
básica; APROVADA
- Chamado ao Congresso de Estudantes da UNESP-FATEC (CEUF) para o
segundo semestre em vias de reorganizar o Diretório Central de Estudantes
(DCE), proposta de local: Assis; proposta de data 13, 14 e 15 de setembro.
APROVADA
- Formação de uma Comissão responsável por recolher informações e elaborar
materiais para impulsionar a campanha por uma Assembleia Estatuinte da
UNESP (1 delegado por campus); APROVADA
- Paralisação unificada, dia 14 de maio, terça. APROVADA
- Organizar nas unidades a discussão acerca da organização a nível nacional e
estadual; APROVADA
- Elaboração de uma contraproposta ao PIMESP, levando em conta que somos
favoráveis às cotas proporcionais, em conjunto com movimentos sociais que já
discutem a questão das cotas, além de cursinhos populares, estudantes

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE À MOBILIZAÇÃO DAS UNESPS

Jales (SP), 4 de maio de 2013.
Nós, militantes do Núcleo do PSTU, de Jales e região, manifestamos apoio e solidariedade aos estudantes da UNESP dos campi de Marília, Ourinhos, Assis, Araraquara e demais campi em greve ou mobilizados!
Apoiamos incondicionalmente os estudantes das UNESPs que se colocam em ocupação, greve e mobilização para reivindicar melhores condições de permanência estudantil. Muitos estudantes dependem das bolsas e de moradia para poder cursar a graduação, um direito elementar que é negado à maioria dos estudantes e que vem sendo cortado pelas diretorias. Muitos campi não contam com moradias, restaurantes e bibliotecas. Acerca do PIMESP, nos posicionamos contra esse projeto reacionário e racista que não atende às reais necessidades da juventude negra, e que já foi aprovado parcialmente pela reitoria da UNESP, de forma autoritária e sem uma discussão nos campi de conjunto. Apoiamos a pauta da democratização do acesso à universidade que esta sendo levantada, bem como a luta contra a estrutura de poder antidemocrática, herdeira da ditadura militar, repressiva e descomprometida com a qualidade da educação ou mesmo com sua serventia à população. As reitorias e as direções das estaduais paulistas estão ligadas a grandes empresas e a centros tecnológicos, a projetos de precarização e privatização das universidades, destinando imensas quantias de dinheiro para a construção de prédios e projetos de interesses privados, enquanto estudantes são impedidos de terminarem seus cursos por falta de uma política de permanência.
A estrutura de poder antidemocrática, que impõe o PIMESP a força e nega condições de permanência aos filhos dos trabalhadores que conseguem ingressar no ensino superior, pune e reprime os estudantes posicionados contra seu projeto elitista, privatista e de precarização. Lembremo-nos dos casos de punição aos 72 estudantes e trabalhadores da USP e dos estudantes do campus de Araraquara, expulsos da moradia por praticarem livremente sua sexualidade.
Problemas muito similares se repetem nas três universidades paulistas submetidas a iguais concepções e práticas políticas inaceitáveis.
TOTAL SOLIDARIEDADE À LUTA DOS ESTUDANTES DAS UNESPS!
PELO ATENDIMENTO IMEDIATO DE TODAS AS SUAS REIVINDICAÇÕES!
PELA UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL ESTADUALMENTE!
CONTRA O PIMESP RACISTA E PRECARIZANTE DE ALCKMIN!

Moção de apoio à mobilização na UNESP!



O Diretório Central dos Estudantes da UEM, vêm por meio deste se solidarizar com o movimento estudantil unespiano que encontra-se mobilizado.

As condições das universidades públicas estão deteriorando. Não faltam exemplos de ataques desferidos pelo Estado às condições de permanência e mobilização dos estudantes. O ataque realizado às entidades estudantis, aos Centros Acadêmicos, aos Diretórios Centrais dos Estudantes e as demais entidades gerais, é uma marca do nosso tempo.

Nos solidarizamos com os colegas estudantes pois estamos ombro a ombro resistindo aos ataques. Enquanto escrevemos essa nota uma ação da reitoria da UEM retira o financiamento do DCE tentando imobilizá-lo no mesmo ano que mantém o Restaurante Universitário fechado sem nenhuma forma alternativa de alimentação para os estudantes.

Fomos informados da situação de corte do recebimento de bolsas de extensão, da ausência de assistência estudantil nos campi, sobretudo nos chamados experimentais, e do PIMESP, projeto que ataca diretamente a formação.

É necessário rechaçar a política tucana de criação de universidades de segunda linha para os filhos dos trabalhadores, ao mesmo tempo que não garante a permanência desses.

A universidade necessita se abrir para a construção de uma nova sociedade, sob o risco de ficar ultrapassada pelo movimento dessa. Os estudantes, professores e funcionários tem a tarefa difícil de construção da universidade necessária, popular, completamente pública, autônoma e destinada à eliminação das desigualdades.

Estamos com vocês na construção de uma nova universidade!

Todo apoio a greve na UNESP!

Que o conselho das entidades unifique o movimento estudantil rumo a vitória!