Cobrir de solidariedade as greves e lutas de nossos colegas da UEG e UNESP!
Brasília, 13 de junho de 2013
Nós do Centro Acadêmico de Geografia da UnB, viemos por meio desta nota demonstrar nossa profunda solidariedade com as justas reivindicações dos estudantes e trabalhadores de todas as unidades da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
No primeiro caso (UEG), nós temos uma grande greve unificada de professores, servidores e estudantes que através de assembleias unificadas se organiza e combate o Governo Estadual por melhorias na educação, reivindicando laboratórios, restaurantes e moradias estudantis, aumento salarial para os trabalhadores, dentre outras bandeiras que expressam a situação de precarização dos campi do interior de Goiás. Essa precarização se dá tanto em relação as condições de estudo quanto as de trabalho (alto número de trabalhadores terceirizados e professores temporários sem dedicação exclusiva são contratados etc.). Nesse sentido, saudamos a greve na UEG e aproveitamos também para denunciar qualquer tipo de atitude repressiva do Estado (através da polícia e/ou de processos administrativos contra grevistas), e também a repressão advinda da própria comunidade universitária, ou seja, dos famosos “fura-greves” ou “pelegos” que atacam a coletividade para tentar impor suas vontades individualistas (tal como ocorreu recentemente na UEG-Formosa com a agressão de um professor “fura-greve” a um aluno de geografia).
Já na UNESP a greve começou como uma mobilização da base estudantil, através de importantes e históricas assembleias estudantis que aprovaram greve em Assis, Marília e Ourinhos, principalmente por condições de acesso e permanência dos estudantes filhos de trabalhadores com melhorias nas moradias, restaurastes universitários e contra o PIMESP. Esta greve foi se alastrando por outros campi e também contagiou os professores e servidores. As pautas unificadas atualmente defendidas pelos estudantes, professores e servidores são: Permanência estudantil; Não ao Pimesp; Paridade entre os três segmentos nos órgãos colegiados; Reajuste salarial de 11% para servidores técnico-administrativos e docentes; Isonomia de pisos e benefícios; Não à repressão aos movimentos sociais. Saudamos especialmente o próximo Conselho de Entidades Estudantis da UNESP/FATEC (CEEUF) a ser realizada nesse próximo final de semana (do dia 14 a 16/06) e desejamos que este seja um ótimo espaço de debates e articulação da luta combativa dos estudantes.
Por fim, deixamos claro a importância dessas greves na conjuntura de lutas de todo o movimento estudantil nacional e convocamos todos esses estudantes em greve a radicalizarem suas lutas, tal como estão radicalizando-se as lutas contra os aumentos de passagem no Brasil inteiro (São Paulo, Natal, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiánia etc.), pois cada vez mais fica mais claro que é a ação direta das massas, a voz das ruas, que poderá nos trazer uma nova esperança de vitórias e conquistar ,elhores condiões de vida, estudo e trabalho. Chega de ilusão, é hora de ação!
TODA SOLIDARIEDADE AS GREVES ESTUDANTIS DA UEG E DA UNESP! PARA BARRAR A PRECARIZAÇÃO, GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO! VITÓRIA AOS ESTUDANTES E TRABALHADORES!
www.cagea.wordpress.com
ResponderExcluirCobrir de solidariedade as greves e lutas de nossos colegas da UEG e UNESP!
Brasília, 13 de junho de 2013
Nós do Centro Acadêmico de Geografia da UnB, viemos por meio desta nota demonstrar nossa profunda solidariedade com as justas reivindicações dos estudantes e trabalhadores de todas as unidades da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
No primeiro caso (UEG), nós temos uma grande greve unificada de professores, servidores e estudantes que através de assembleias unificadas se organiza e combate o Governo Estadual por melhorias na educação, reivindicando laboratórios, restaurantes e moradias estudantis, aumento salarial para os trabalhadores, dentre outras bandeiras que expressam a situação de precarização dos campi do interior de Goiás. Essa precarização se dá tanto em relação as condições de estudo quanto as de trabalho (alto número de trabalhadores terceirizados e professores temporários sem dedicação exclusiva são contratados etc.). Nesse sentido, saudamos a greve na UEG e aproveitamos também para denunciar qualquer tipo de atitude repressiva do Estado (através da polícia e/ou de processos administrativos contra grevistas), e também a repressão advinda da própria comunidade universitária, ou seja, dos famosos “fura-greves” ou “pelegos” que atacam a coletividade para tentar impor suas vontades individualistas (tal como ocorreu recentemente na UEG-Formosa com a agressão de um professor “fura-greve” a um aluno de geografia).
Já na UNESP a greve começou como uma mobilização da base estudantil, através de importantes e históricas assembleias estudantis que aprovaram greve em Assis, Marília e Ourinhos, principalmente por condições de acesso e permanência dos estudantes filhos de trabalhadores com melhorias nas moradias, restaurastes universitários e contra o PIMESP. Esta greve foi se alastrando por outros campi e também contagiou os professores e servidores. As pautas unificadas atualmente defendidas pelos estudantes, professores e servidores são: Permanência estudantil; Não ao Pimesp; Paridade entre os três segmentos nos órgãos colegiados; Reajuste salarial de 11% para servidores técnico-administrativos e docentes; Isonomia de pisos e benefícios; Não à repressão aos movimentos sociais. Saudamos especialmente o próximo Conselho de Entidades Estudantis da UNESP/FATEC (CEEUF) a ser realizada nesse próximo final de semana (do dia 14 a 16/06) e desejamos que este seja um ótimo espaço de debates e articulação da luta combativa dos estudantes.
Por fim, deixamos claro a importância dessas greves na conjuntura de lutas de todo o movimento estudantil nacional e convocamos todos esses estudantes em greve a radicalizarem suas lutas, tal como estão radicalizando-se as lutas contra os aumentos de passagem no Brasil inteiro (São Paulo, Natal, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiánia etc.), pois cada vez mais fica mais claro que é a ação direta das massas, a voz das ruas, que poderá nos trazer uma nova esperança de vitórias e conquistar ,elhores condiões de vida, estudo e trabalho. Chega de ilusão, é hora de ação!
TODA SOLIDARIEDADE AS GREVES ESTUDANTIS DA UEG E DA UNESP!
PARA BARRAR A PRECARIZAÇÃO, GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO!
VITÓRIA AOS ESTUDANTES E TRABALHADORES!
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Fonte de informações:
UEG: http://www.movimentomobilizaueg.blogspot.com.br
UNESP: http://www.cem-unesp2013.blogspot.com.br